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Em Os médicos da pessoa, Octavio Bonet lança um olhar antropológico sobre o surgimento da medicina de família, “uma outra medicina” que desponta nos anos 1960. Comparando a criação e o exercício dessa medicina “mais generalista” no Brasil e na Argentina, o autor examina o pano de fundo histórico e ideológico por detrás desse ramo da medicina, que se nutre com as insatisfações com a tecnologização corrente das práticas biomédicas e que dialoga intimamente com a ideia de uma medicina mais humana e voltada para o social. As dificuldades da prática da medicina de família no cotidiano são abordadas a fundo, numa obra que une o trabalho de campo – incluindo relatos de consultas e depoimentos de médicos – a um olhar histórico e sociológico amplo sobre as condições da saúde e da doença nas sociedades atuais. Buscando compreender os motivos para a escolha desta especialidade médica, e examinando os obstáculos e os (pre)conceitos ligados ao seu exercício, a obra que revela a importância do médico da pessoa nos sistemas de saúde e na sociedade em geral.
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