Emblemático desde o nome, 1989 reafirma a vocação de Lucas Matos para a sátira, misturando guerra e destruição a memórias e visões do futuro. Repleto de referências kafkaniana, neste volume o leitor se depara com ”a indecisão temporal aterradora diante da monstruosidade das relações sociais burocráticas e policiais”, nas palavras de Rafael Zacca. Tudo isso com humor e veia poética afiados.