“Eu trabalho com o inesperado”.
Entre as páginas do pequeno livro de capa marrom, a frase de Clarice Lispector salta ao olhar, captura o leitor; ela é também o ponto de partida para o livro Do poema nasce o poeta, que reflete sobre o fazer literário como ação humana de criação e transformação do mundo e do próprio sujeito. O inesperado neste livro, é mais do que um tema de estudo – ele está na própria escrita fluida e no formato criativo em que a obra se configura, abrindo-se, à semelhança de O jogo da amarelinha cortaziano, a múltiplas e lúdicas leituras. Nessa reflexão sobre o fazer literário, o leitor pode avançar e recuar pelas contribuições teóricas da Psicanálise e da Psicodinâmica do Trabalho, e mergulhar em contos e textos, experimentando novas formas de se inscrever – e, com isso, se constituir – a partir de outros universos de sentidos.


Jogo de linguagem e a ética ferencziana
Nas frestas das fendas
A casa invisível
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
Ave, Rosa!
Algum Lugar
O amor e suas letras
Sophia: singular plural
O tempo amansa / a gente
Um vermelho não é um vermelho
Poemas para morder a parede
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
"Jogo de cena" visto por
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Cadernos de alguma poesia
A bordo do Clementina e depois
O morse desse corpo
Muito além da adaptação
O caderno perdido
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Sublunar
A desordem das inscrições
Rui Barbosa: cronologia da vida e da obra
O caos preclaro
O menor amor do mundo
Ficção e travessias
Corvos contra a noite
Placenta: estudos
Numa nada dada situação
Além do visível
O vento gira em torno de si
Eu, Jeremias
Com Ferenczi 

