A arte do conto é das mais difíceis de dominar, e nos remete logo a alguns gigantes da literatura, de Pushkin e Tcjeckov a Borges e Cortázar; ou Machado de Assis, Guimarães Rosa e Rubem Fonseca, aqui no Brasil. Márcio Ferreira Barbosa não foge à tradição desses grandes autores. Desde o primeiro conto do livro – Desnudez – uma pequena obra-prima que narra uma história de ciúme e vingança – aos personagens e cenários que compõem a trajetória de Totonho em Antônio de Rogaciana, o leitor é envolvido por uma escrita fluente e sedutora, costurada com habilidade de artesão, que conjuga forma e conteúdo como só os mestres do gênero sabem fazer.


Bravos companheiros
Estou viva
Quase música
O mais sutil é a queda
Do poema nasce o poeta
Era preciso um caminho
Da capo al fine
Janelas para o outro
A era do sono
A memória é uma boneca russa
Antologia poética
Carona é uma coisa muito íntima 

