O personagem que encena esta farsa paterna escreve um romance que é uma espécie de carta a seu filho recém-nascido, contando desde as dificuldades de lidar com um bebê em tempos de pandemia e distanciamento, passando pelas histórias dos avôs e avós até chegar às minúcias remotas da infância e da adolescência do próprio narrador. Nessa tentativa de explicar o mundo (e a si mesmo) ao filho – futuro leitor, cujo olhar os presentes leitores já antecipam e atualizam –, Raul Ruas constrói uma obra que mistura um pouco de tudo, sempre com uma sinceridade ímpar e uma boa dose de humor na construção da narrativa.


Pré-história
A memória é uma boneca russa
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Da capo al fine
Sublunar
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Contos contidos
O chamado da vida
Nenhum nome onde morar
A desordem das inscrições
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
"Boca de lixo" visto por
A invenção do amor
A voz na ópera
Vento, vigília
Poesia reunida
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Pulvis
Corpos em projeção
Histórias do bom Deus
Era preciso um caminho
Poemas para morder a parede
A torcida brasileira
Três faltas e você será foracluído [...] 

