Tradução de Marília Garcia
A praia dos tasabis nasce do convívio entre um pai e sua filha — dos gestos, conversas e jogos que, aos poucos, criam um território comum, feito de linguagem, afeto e surpresa. Os diários do poeta trazem anotações atravessadas por espantos e descobertas, pequenos diálogos que captam o instante antes que ele se dissolva: a criança que observa o mundo com olhos de quem nomeia pela primeira vez, o adulto que tenta aprender com ela a delicadeza das coisas simples. Os dias ganham o contorno de cenas — um passeio de bicicleta, a perda de um gato, o primeiro desenho feito a quatro mãos, a separação, o reencontro. Aníbal Cristobo registra cada gesto como quem recolhe conchas numa praia inventada, onde até as manchas nas pedras recebem nomes próprios. Há humor, ternura e uma melancolia que se insinua, lembrando que o tempo, com suas mudanças, é parte inseparável da vida.


Tercetos queimados
O mapa da tribo
Rita
"Marketing político"
Entre as estrelas
Para alguma coisa servem os amigos
A herdeira [Washington Square]
Como era fabuloso o meu francês!
Uma professora muito especial- 2ªED
Distopia
Bagaceira
Ossos da palavra
O olho e a mão
O difícil exercício das cinzas
Teatro dos 4
Trabalhos jurídicos
A máquina de carregar nadas
Quando o céu cair
Espaço, corpo e tempo
Antologia poética 

