Em A Restante vida, segundo volume da trilogia Geografia de Rebeldes, o leitor se depara novamente com a escrita enigmática da autora portuguesa Maria Gabriela Llansol – uma escrita que o desafia a romper com os cânones e seguir o seu fluxo em inteira liberdade. Segundo José Augusto Mourão, responsável pelo posfácio, este livro é “um tratado sobre a escrita e a leitura e a servidão: sobre a pobreza e a sobrevivência; sobre o humano e o pré-humano.” O leitor deve aqui “esquecer os lugares comuns da cultura“, “abandonar a ideia de narrativa“ , deve “aprender a ver onde nos leva a escrita“.
As mesmas figuras de O livro das comunidades ressurgem agora: São João da Cruz, Nietzsche, Hadewijch, Müntzer, Ana de Peñalosa e Eckhart, e se renovam no próximo volume, Na casa de Julho e Agosto, fechando o ciclo da trilogia. Se é difícil levantar o véu dos textos de LLansol, eles nos convidam a entrar no mar da sua escrita sem medo de se perder, aprendendo que as palavras, os significados e o próprio vazio em que se inscrevem estão em perene mutação.


Leitura e formação do leitor
Ave, Rosa!
A paixão mortal de Paulo
Poemas para morder a parede
Ritual e performance
Muito além da adaptação
História de vocês
Rita
Cadernos de alguma poesia
Fúrias
Vida cotidiana e pensamento ecológico
Governo Vargas: um projeto de nação
A herdeira [Washington Square]
A casa invisível
Regra e exceção
O futuro da infância e outros escritos
O chamado da vida
Maratona de Nova York
O desejo de esquecer
Placenta: estudos
A cidade inexistente
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Cara de cavalo
Algum Lugar
A queda
Vento, vigília
Estão matando os humoristas 

