Paulo Martins nos apresenta um jovem estudante brasileiro nos anos 60, que tem “os melhores anos da sua vida” assombrados pela truculência da ditadura militar – deixando de lado os amados livros de poesia e matemática para mergulhar a fundo na luta contra as manobras da ditadura. Ao ver crescer sua revolta contra o regime, o narrador começa a ser mais atuante nos movimentos contra o poder – cuja violência passa a viver na pele, experimentando suas primeiras prisões. A partir deste ponto, não há mais volta, e ele abandona a carreira universitária e a sua paixão pela poesia para se dedicar à luta por um ideal político. Escrita com precisão histórica, emoção e sensibilidade, Adeus, Fernando Pessoa é uma obra tocante, que mostra como ter coragem de lutar pelos próprios ideais é, de alguma forma, lutar também pela poesia.


Quase música
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Ciclopes e medusas
Crítica de poesia
Vento, vigília
Inclusive, aliás
Sobre Spinoza
Motus perpetuo 
