Depois de mais de 200 anos desde a revolução filosófica promovida pela crítica kantiana, podemos hoje dizer que a crítica empirista das pretensões universais do pensamento humano está realmente pacificada? Em seu primeiro livro, o filósofo francês Quentin Meillassoux parte de uma problemática encoberta na própria ideia de crítica que formulou o pensamento moderno. Ao invés de propagar uma crítica racional, esse pensamento moderno pós-kantiano parece conduzir continuamente a um fideísmo. Após a finitude é, então, o ensaio que visa produzir uma crítica da crítica moderna, desenvolvendo um realismo especulativo que dê conta de abordar a aparente contradição recebida das ciências empíricas, isto é, a percepção de que só há uma necessidade absoluta: que as leis da natureza sejam contingentes. Tocando questões essenciais da filosofia, Meillassoux aborda problemas centrais do pensamento contemporâneo com clareza e precisão conceitual em uma demonstração do que pode realizar o pensamento filosófico.
Tradução de Lucas Lazzaretti


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