As durações da casa de Julia de Souza são muitas, são únicas e se demoram: levam, assim como a poesia, o tempo necessário de ser e de estar no espaço. Como quem se sente em casa, à vontade, a escrita de Julia de Souza exerce seu papel de anfitriã atenta, mostrando cada canto e pormenor da estrutura metafórica e literal desta “casa”. Isso não significa, entretanto, que o visitante estará sempre confortável entre suas páginas, pois a casa é também terreno de conflitos e dúvidas. É nesta ambivalência que se assenta o alicerce d’As durações da casa.


Estrada do Excelsior
Espiral: contos e vertigens
Outro (& outras)
Raízes partidas
Vento, vigília
O tempo amansa / a gente
Arquivo contemporâneo
Tartamudo
Pulvis
Mulheres de moto pelo mundo
O fim do Brasil
A invenção do amor
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 

