Um livro que se lê num único fôlego, para depois ser relido saboreando cada página. Malu Ferreira Alves conjuga forma e conteúdo com maestria nesta obra curta, enxuta, forte e densa. Segundo Juliano Garcia Pessanha: “Escritora desta magnitude é um acontecimento raro. Malu não preenche espaço, fura fundo o vazio da página. Ela sabe esculpir na inanição e transitar pelos becos terminais. Sabe sonorizar as regiões que precedem a própria diferença entre o inanimado e o animado. Estamos vivos ou mortos? Quem são estes ventríloquos clandestinos a sussurrar perguntas nômades? Vocábulos-bosque navegam pelo cipoal de imagens entrelaçando-se em suspiros agonizantes. Que voz é esta que segue dizendo mesmo depois do esgotamento de todas as perguntas e respostas? Quem aí fala: um fio desencapado prestes a queimar? Uma linha numa tela de Escher ou uma passagem de um teorema insolúvel? O globo ocular que despenca era o da marionete ou de quem escreve? A voz percorre labirintos e muitas vezes é a própria matéria do labirinto quem fala. Como acordar depois de uma vertigem de pesadelos e encontrar-se cego num lugar desconhecido que talvez seja o seu próprio quarto? Do que tratam entre si os bonecos de plástico de Farnese de Andrade quando se encerra o horário de visitação do museu? Essas são algumas das perguntas suscitadas pela leitura dos contos de Malu Ferreira Alves. Livro-enigma que marca uma estreia em contos que tende ao infinito, tamanha a vastidão dos caminhos e aporias que enseja.”
As pessoas costumam não notar quando estamos mortos
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