Este é um livro que vai além das fronteiras. Primeiro as geográficas, num itinerário que começa em Israel e vem ao Brasil passando pelo Acre até chegar ao Rio de Janeiro. Mas são também as fronteiras literárias que se rompem aqui, nessas histórias contadas com sabor de ficção e ao mesmo tempo de veracidade, com as mais inesperadas peripécias de um personagem/ narrador quase inverossímil, que foi soldado em Israel, sambista no Acre e experimentou de tudo um pouco, escapando – assim como seu texto – de qualquer rótulo possível. O que mais vale aqui é o sabor da leitura, e isso é o que não falta em Baque, um livro sério mas também com muito humor, com
um olhar bastante peculiar sobre os comportamentos humanos e sociais – sem deixar de destilar uma fina ironia, diante de um autor tão criativo e de um narrador que se diz incapaz de mentir – e acima de tudo escrito com um estilo único e cativante, talvez especialmente pelo fato de o português não ser a língua nativa de Tom Orgad, e até talvez por isso mesmo ele tenha conseguido marcar esta sua estreia literária com tanta originalidade, como um brasileiríssimo israelense.


Sophia: singular plural
Danação
Hermenêutica da existência em Cervantes e Dostoiévski
Corvos contra a noite
Tartamudo
Antologia poética
Desporto em vez de política no São Tomé e Príncipe
A voz da arquibancada
Filosofia e (an)danças
Pesquisa sobre política, currículo e cotidiano escolar
Governo Vargas: questões regionais e relações interamericanas
Espaço, corpo e tempo
Eu, Jeremias
Cadernos de alguma poesia
Reversor 

