Paraíba do Sul foi durante o século XIX, mais precisamente de 1830 a 1888, um dos municípios mais populosos e com a maior concentração de escravos da região agrária do Médio Vale do Paraíba. Os investimentos que propiciaram o cultivo de café na região tiveram origem principalmente nas fortunas dos comerciantes do Rio de Janeiro, então a principal praça mercantil do Atlântico Sul.
A opção desses negociantes pelo estabelecimento de plantations escravistas, atividade menos lucrativa que o comércio, sugere a lógica de um modelo pré-industrial, em que a ascensão social estava diretamente ligada à conquista de prestígio e posições de mando. Esse intenso aporte de capital com origem no comércio possibilitou o rápido estabelecimento da atividade cafeeira em grande escala na região, além de assegurar para esses novos senhores de terras e escravos os meios de apropriação do sobretrabalho produzido por aquela sociedade. Analisando documentos seriados como inventários, escrituras públicas e livros de batismo, João Fragoso oferece uma importante contribuição à historiografia do sistema agrário escravista brasileiro ao identificar os mecanismos econômicos dos barões do café do Médio Vale do Paraíba, de sua origem mercantil até sua decadência, marcada principalmente pelo proceso de abolição da escravatura no país.


Pré-história
A memória é uma boneca russa
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Da capo al fine
Sublunar
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Contos contidos
O chamado da vida
Nenhum nome onde morar
A desordem das inscrições
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
"Boca de lixo" visto por
A invenção do amor
A voz na ópera
Vento, vigília
Poesia reunida
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Pulvis
Corpos em projeção
Histórias do bom Deus
Era preciso um caminho
Poemas para morder a parede
A gaia ciência de James Joyce
Sobre a fábula e o desvio
Governo Vargas: um projeto de nação 

