Quisera eu ter um beco deste para viver.’ Disse a si no quintal, como se não quisesse ir jamais embora. Amparado e inspirado por autores como Kafka, Beckett e Tolstói, nas breves narrativas sobre silêncio e suspense, esperança e espera, prisão e redenção, Samarone reafirma neste livro a potência de uma literatura minimalista, que de tão densa parece prestes a explodir.


Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Contos contidos
Max Martins em colóquio
A voz da arquibancada
A invenção do amor
Beco da vida
Numa nada dada situação
"Pervivências" do arcaico
O assassinato da rosa
Espiral: contos e vertigens
Poemas para morder a parede
A imprensa calça as chuteiras na pátria
Quase música
Nenhum nome onde morar
Ceticismo antigo e dialética
A desordem das inscrições 

