O quinto livro de poemas de Felipe Nepomuceno toca o leitor com uma escrita minimalista, que se contrai e ao mesmo tempo transborda de repente, palavra a palavra, com a calma contida das paixões lúcidas. Dono de um estilo peculiar, marcado por uma mistura de línguas que soa sempre original, Felipe rememora paisagens longínquas, paixões e pessoas distantes no tempo-espaço e próximas no infinito da memória.
O livro se expande ainda para a imagem e para a música. Blume é ilustrado com desenhos do próprio autor, e também direciona o leitor para onze vídeos — cada um contando com imagens de um fotógrafo convidado e com uma trilha composta por Domenico Lancellotti, que acompanham a leitura na voz do poeta.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
A farsa paterna
História de vocês
Poemas para morder a parede
O menor amor do mundo 

