“O chefe de polícia era um homem atarracado, de olhar irônico e penetrante. Encontrei-o sentado no banco dos alunos, bem em frente à minha mesa, brincando com o jarrinho de flores que a enfeitava, mudando-o repetidamente de lugar, de forma ordenada e retilínea, como se sob ele imaginasse um tabuleiro de xadrez – a cena me deu um arrepio que, por um triz, não foi percebido pelo investigador.
– Como tem passado, professora?”