Na linguagem sutil destes Cadernos de alguma poesia, Elizabeth Gontijo inscreve cenas e detalhes que o leitor atento decifra com apetite. O livro é dividido em cinco seções: “–só– de passagem”, com estrofes sobre efemeridade e natureza; “átimos”, que contém poemas mínimos e tocantes,“rimas distantes”, cujos versos intrigantes remontam distâncias físicas e cronológicas; “retrato em branco e preto”, que ecoa o som de despedidas, e “uma estrela –quase– impossível”, segmento que concentra belos versos metapoéticos. A matéria-prima de Elizabeth Gontijo é, para além das palavras e versos, o entredito, a entrelinha, a ideia suspensa no ar. Cadernos de alguma poesia reúne os mais recentes e delicados escritos da premiada poeta mineira, sempre envoltos da inquietude poética que lhe é característica.


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O caos preclaro
IV Encontro Luso-Brasileiro de Museus Casas
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Outonos
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O fim do Brasil 

