É da matéria mais simples – e surpreendente – do dia a dia que surgem os versos de Cadernos de espiral. Semáforos, balas, leite com chocolate, as canetas perfumadas das meninas na escola – recortes aparentemente triviais do cotidiano ganham ângulos, contornos e movimento no papel, transformando-se em poesia.
O malabarista de rua que joga bolas para o alto em Paris parece soprar bolas de sabão, para quem o observa num café à espera do tempo passar; a pele das meninas descascando no verão inaugura o início das aulas; as rotas no mapa da companhia aérea formam veias, num gráfico que remete ao coração.


Sobre o teatro de marionetes
Três faltas e você será foracluído [...]
Grito em praça vazia
Pesquisa sobre política, currículo e cotidiano escolar
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Nas frestas das fendas
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Espiral: contos e vertigens
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Poesia reunida
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O mar que restou nos olhos
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A gymnastica no tempo do Império
Pedaço de mim 

