“Lacei-a com fita adesiva de empacotamento, até gastar o rolo todo.” Já na primeira frase do livro, o rapto e o sequestro se desenham na voz da narradora, que a partir daí desvela – sempre com uma certa dose de humor e ironia, numa prosa envolvente – toda a série de eventos que culminaram nesta situação extrema. O pano de fundo é a cidade de Brasília, com sua rotina peculiar em que o jogo do poder está presente mesmo nas relações mais singelas, entre vizinhos ou colegas de trabalho. Margarida Patriota se vale de uma trama policialesca para construir um romance psicológico que também serve como uma contundente crítica social. E o faz com maestria: Cárcere privado é um livro que se lê de um fôlego só, e prende o leitor até a última página, como nas melhores histórias policiais.


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Sobre a forma, o poema e a tradução
Estão matando os humoristas
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Hakim, o geômetra e suas aventuras 

