O que fazer com o nó do que não se traduz (exceto pelo que está muito além do alcance das palavras)? Pouca gente sabe a resposta: é preciso inventá-la, e talvez para isso existam os poetas. São eles os verdadeiros cosmonautas, aqueles que exploram, descobrem e revelam novos mundos. Que trazem na ponta da língua (muitas línguas) o sabor do inesperado, que sabem ler (unir) os pontos de cada cena (um quintal, um exílio, uma luz de uísque) para formar a partitura de uma melodia inédita – a mesma que ecoa no canto de um pássaro estrangeiro ou no fundo da página de um livro (“como as pintas pelo seu corpo”), e que aqui se revela aos poucos, música sutil e silenciosa: pequena obra-prima para deleite dos olhos, ouvidos e corações de cada leitor.


A casa invisível
O assassinato da rosa
Grito em praça vazia
Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira
Uma escola de luta
O vento gira em torno de si
A construção social do "ex-bandido"
Desenvolvimento, trabalho e cidadania
Dinossauro emancipado
Etnobiografia
Vigário Geral
Raízes partidas
O mais sutil é a queda
Shazam!
O chamado da vida
Eu, Jeremias
Vera Ballroom
Pedaço de mim
Contos contidos
Um vermelho não é um vermelho
Cadernos de alguma poesia
De todas as únicas maneiras
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 

