Cenas contemporâneas

Com as restrições da pandemia, o isolamento social e o fechamento dos espaços culturais, artistas de diversas áreas sentiram necessidade de resistir: se lançaram à experimentação tecnológica e inauguraram uma nova linguagem entre o digital, o virtual e a cena.

Para refletir sobre esta produção e, especialmente, sobre as artes no período pandêmico, Gabriela Lírio reuniu dez pesquisadores e/ou artistas de diferentes instituições que, em diálogo com questões políticas, estéticas e/ou de gênero, apresentam e analisam novos processos da criação contemporânea.

Os diversos olhares presentes nos artigos deste livro, unindo pesquisa, depoimento e criação, compõem um volume que com certeza irá despertar o interesse dos leitores, abrindo novos caminhos e ideias para entender o mundo de hoje.

Pré-venda (envios a partir do dia 23 de março)

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Sumário

Apresentação | Gabriela Lírio

Cenas da pandemia: tecnologia e performatividade | Gabriela Lírio

Ciberteatro e a atualização da experiência espaço-temporal promovida pelo acontecimento teatral | Marta Isaacsson

Confinamentos nos tempos de uma cena expandida: o teatro surfando nas ondas do Zoom | André Carreira

O gesto político e estético nas emoções: o que o teatro pode nos dizer ou ensinar sobre a pandemia? Martha Ribeiro

Presencialidade intertemporal e multiespacial na cena contemporânea: poéticas do endereçamento no teatro filmado, no teatro on-line e na reperformance | Daniele Avila Small

A interface como espaço teatral na pandemia | Maíra Castilhos Coelho

Corpo e presença on-line: uma experiência no universo da pornografia virtual em “Camming 101 noites” | Janaina Leite

A expansão das artes cênicas em tempos de pandemia: o Grupo Galpão no projeto “Dramaturgias: cinco passagens para agora” | Anna Paula Soares Lemos

Qual o foco do problema? – considerações sobre as potências estético-políticas do espetáculo autoficcional “O Espigão” | Gabriel Morais

Arte fora de si: um processo de degenerescência vital | Arthur Belloni

Comunidades imaginadas merecem o céu | Caio Riscado