Rio de Janeiro, anos 1980. A rotina de João, publicitário bem-sucedido e músico frustrado, se transforma subitamente quando ele se envolve na recuperação de uma fazenda dilapidada que herdou a contragosto de seu tio Joaquim, artista e boêmio, no interior do estado. Ele é obrigado a lidar de maneira inusitada com um acampamento de invasores, vive intensamente o reencontro com a bela e impetuosa Jacira, sua frustrada paixão da adolescência, e com Juliana, sua amada dos tempos idílicos da Bahia, que lhe traz também uma notícia surpreendente e o envolve num novo triângulo amoroso.
Chão de serranias reflete sobre como a moral e a ideologia forjadas nas vivências da juventude nos anos 1970, durante o auge do período de repressão e das liberdades da contracultura, permanecem intensas e determinantes no modo de reagir aos dramas pessoais e políticos dos personagens. Em uma atmosfera que mistura tropicalismo e luta camponesa, Eduardo Amorim Garcia demonstra a habilidade de um excelente prosador para proporcionar aos leitores uma deliciosa viagem no tempo, por um passado recente que expõe vários dilemas da sociedade brasileira atual.


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No limite da palavra
Estou viva
Transformações na linguagem musical contemporânea instrumental e vocal 

