As palavras de Alexandre Rodrigues da Costa são afiadas, rasgam, ferem a carne da alma – como num espelho quebrado em que o mundo se reflete nos estilhaços, ou como se algum desastre iminente estivesse prestes a expor tudo que há no interior do corpo, da vida, da ideia.
Com a língua na ferida, com o ritmo preciso e agudo de quem sabe captar o instante exato do corte, do olhar para dentro, o poeta nos revela o que vive além do verso: aquela pequena fresta ou abertura que nos permite vislumbrar a transcendência do corpo.


Alguma hora
Outro (& outras)
Cara de cavalo
Da capo al fine
Estrada do Excelsior
Estou viva
Algum Lugar
Bicho-bichos
Grito em praça vazia
"Seis dias de Ouricuri" visto por
O esporte na imprensa e a imprensa esportiva no Brasil
Motus perpetuo
O mar que restou nos olhos
A herdeira [Washington Square]
O menor amor do mundo
Vento, vigília
Antologia poética
Eu, Jeremias
Estão matando os humoristas
Corvos contra a noite
Nas frestas das fendas
Proletários escravos
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
A bordo do Clementina e depois
O tempo amansa / a gente 

