As histórias de Anna Maria Saxe-Coburgo são elaboradas com tal veracidade que é difícil determinar as fronteiras exatas entre o conto e a crônica, entre a ficção e a memória. Frases diretas e curtas marcam o estilo desta contista de olhar atento e agudo, capaz de revelar pequenas singelezas do cotidiano que tantas vezes nos escapam. Seja em “04:30 da madrugada”, “A tosse”, “Na maior calma” ou “Um motel qualquer”, suas histórias só pelo título já instigam a leitura – recortando fragmentos da memória, da invenção, guiando o leitor pelos desvios, curvas e saídas de uma estrada longa e irresistível que é a própria literatura.


Corvos contra a noite
Formação de professores e experiência docente
Nenhum nome onde morar
Tradução e psicanálise
"Moscou" visto por
A outra história
Dos artefatos e das margens
Fausto tropical
Cadernos de alguma poesia
Quase música
Pulvis
O médico e o barqueiro e outros contos
A casa invisível
A queda
Eu, Jeremias
O tempo amansa / a gente
Grito em praça vazia
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Vento, vigília
Danação
O mar que restou nos olhos
A gaia ciência de James Joyce
Poemas para morder a parede
Luz sobre o caos
1922
A era do sono
Corpo sem órgãos
A trincheira dos trabalhadores
História de vocês 

