O passado do escritor Paulo Fonseca está para sempre marcado por uma paixão clandestina pela enigmática Carina, a jovem esposa do médico que acompanhou sua mãe em seus últimos dias. Num diálogo – quase um duelo – com Cristina, sua tradutora e amante, Paulo procura jogar luz sobre esse romance e sobre a história de vida de seu pai, o professor Mariano Alves, numa tentativa de compreender sua própria trajetória. Página a página, revela que aquele amor vivido às cegas é na verdade um jogo de enganos, um baile de máscaras ambivalentes, em que os coadjuvantes trocam de lugar, inesperadamente, com os protagonistas. Guiado por aquela que compreende e traduz, como ninguém, suas palavras, o escritor percorre os caminhos da memória – um território obscuro marcado pela paixão,morte e sempre ausente (e inesperadamente presente) figura do pai.


Eu, Jeremias
Da capo al fine
Quando formos doces
O tempo amansa / a gente
Nas frestas das fendas
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Poemas para morder a parede
"Santo forte" visto por
Outro (& outras)
O produtor como autor
O animal do tempo / A inquietude
A memória é uma boneca russa
Pirandello presente
Sophia: singular plural
A tradição viva em cena
"Babilônia 2000" visto por
A paixão mortal de Paulo
Desarquivando o literário Vol. 1
O exílio de Augusto Boal
Numa nada dada situação
Histórias do bom Deus
A queda
Vento, vigília
Cadernos de alguma poesia
Cárcere privado
Raízes partidas
Fraquezas humanas
A praça do mercado
Estão matando os humoristas
Rita 

