O passado do escritor Paulo Fonseca está para sempre marcado por uma paixão clandestina pela enigmática Carina, a jovem esposa do médico que acompanhou sua mãe em seus últimos dias. Num diálogo – quase um duelo – com Cristina, sua tradutora e amante, Paulo procura jogar luz sobre esse romance e sobre a história de vida de seu pai, o professor Mariano Alves, numa tentativa de compreender sua própria trajetória. Página a página, revela que aquele amor vivido às cegas é na verdade um jogo de enganos, um baile de máscaras ambivalentes, em que os coadjuvantes trocam de lugar, inesperadamente, com os protagonistas. Guiado por aquela que compreende e traduz, como ninguém, suas palavras, o escritor percorre os caminhos da memória – um território obscuro marcado pela paixão,morte e sempre ausente (e inesperadamente presente) figura do pai.


O morse desse corpo
A trincheira dos trabalhadores
O mais sutil é a queda
O fim do Brasil
1922
Poesia reunida
Cadernos de alguma poesia
Além do habitus
Como era fabuloso o meu francês!
Era preciso um caminho
Saúde mental e memória
Pedaço de mim
Judaísmo e cultura
Balaio
Pulvis
Dos artefatos e das margens
Ninguém bebe minério
Uma escola de luta
Leitura e formação do leitor
Literatura de mulherzinha
Poemas para morder a parede
Quase música
A cidade inexistente
Combatentes da paz
Desporto em vez de política no São Tomé e Príncipe
Desigualdades interdependentes e geopolítica do conhecimento
O vento gira em torno de si 

