Corpo, linguagem, cotidiano: Escápula é um livro que fala a língua de sua geração. Da faca à fruta, do corpo à casa, da palavra ao verso – livre ou fracionado – Victor Squella revela uma maturidade poética impressionante para uma obra de estreia, com ecos de Safo, Sylvia Plath e Anne Sexton, entre outras referências literárias. Nas palavras de Paulo Henriques Britto, “A voz que fala nestes poemas é analítica e sóbria, porém não menos atenta às emoções do que às percepções sensoriais; […] introvertida, e ao mesmo tempo em constante diálogo com o outro. […] Uma das marcas de seu trabalho é precisamente a sutileza, a sugestão indireta.”


O morse desse corpo
A trincheira dos trabalhadores
O mais sutil é a queda
O fim do Brasil
1922
Poesia reunida
Cadernos de alguma poesia
Além do habitus
Como era fabuloso o meu francês!
Era preciso um caminho
Saúde mental e memória
Pedaço de mim
Judaísmo e cultura
Balaio
Pulvis
Dos artefatos e das margens
Ninguém bebe minério
Uma escola de luta
Leitura e formação do leitor
Literatura de mulherzinha
Poemas para morder a parede
Quase música
A cidade inexistente
Combatentes da paz
Desporto em vez de política no São Tomé e Príncipe
Sinais Trocados
Corpo em combate, cenas de uma vida 

