Os textos de Mariano Marovatto se espraiam nestas páginas, livres de qualquer amarra de forma ou conteúdo, a começar pelo neologismo que lhe empresta o título. Sobre o estranhamento que este provoca, Ismar Tirelli Neto assinala: “Que significaria isto, compor a partir de uma resistência?” e arrisca algumas definições: “estirâncio é pensar entrepostos; […] é um acontecimento entre marés. O lusco-fusco, um acontecimento entre gradações de luz.” Com o talento de explorar e/ou apresentar terrenos desconhecidos com inventividade, neste novo livro Marovatto deixa algumas pistas e nos presenteia com mais um mistério da ordem da poesia.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
O morse desse corpo
Pulvis 

