Inspirados em clássicos do rock, blues samba ou mpb, os contos de Fantasmas de carne e osso vão surgindo página a página como guiados pela agulha do vinil, ressoando os chiados e ruídos, arranhões e saltos que fazem da sua vivência uma experiência única.
Com uma trilha sonora que vai de Bob Marley, a Ramones, de Madonna a Chico Buarque, passando por Doors, Bezerra da Silva e até a um tango de Carlos Gardel, Zé McGill constrói, em cenários estrangeiros e cidades inesperadas, um caleidoscópio lisérgico de personagens que nos cativam por sua estranheza e vulnerável humanidade.
Cocada, o defunto caguete, que morre numa segunda-feira para não atrapalhar a praia dos amigos – mas nem morto deixa de ser X9. Verônica, que, vinte anos depois, ainda busca a sensação de completude da primeira vez. Eleanor Rigby, aqui uma protestante reclusa e regular nas missas, que faz ao seu confessor um inesperado pedido. “Gravata colorida”, o clássico de Jorge Ben, é o mote para o conto homônimo em que o acessório muda o status de um carteiro até parar nas mãos de um ladrão daltônico.
Pontuadas por referências à cultura pop, as histórias inusitadas de Zé Mcgill prendem o leitor no seu universo fantástico e tragicômico.
Sua escrita ágil e despretensiosa tece narrativas de timing perfeito e humor certeiro – que irá fazer as delícias dos amantes da música e da literatura.


Corvos contra a noite
A era do sono
Murmúrios
Cadernos de alguma poesia
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Nas frestas das fendas
Espiral: contos e vertigens
O vento gira em torno de si
O mar que restou nos olhos
Trabalhos jurídicos
Pedaço de mim
Cinema, literatura e filosofia
"Santo forte" visto por
Durante
A outra história 

