Com uma prosa enxuta, rápida e direta, de frases curtas, e com histórias marcadas por aquele tipo de sensibilidade e apuro estético que vemos por exemplo em autoras como Katherine Mansfield, Virginia Woolf ou Clarice Lispector, essa estreia de Elizabeth Columa como contista – após dois livros de poemas – revela uma escritora bastante interessante e original. Seja nas recordações de uma anciã, nas promessas de amor não cumpridas – de dois jovens possíveis amantes ou de um casal recém-separado –, e mesmo nas diversas cenas presenciadas por um centenário casarão carioca do bairro de Botafogo, Elizabeth nos apresenta um olhar de quem conhece a vida, com a arte de quem sabe dizer mais do que apenas o que está escrito.


Grito em praça vazia
Tempo-música, música-tempo
A herdeira [Washington Square]
O tempo amansa / a gente
Poemas para morder a parede
Sobrevoo
O chamado da vida
Espiral: contos e vertigens
Durante
Tramas epistêmicas e ambientais
Hooliganismo e Copa de 2014
Contos estranhos
Estou viva
Murmúrios 

