Todo lugar é sempre o mesmo e toda vez é sempre a mesma, ainda que sejam sempre outros lugares e outras vezes. Todo texto é sempre o mesmo, mas as glosas, os comentários, estes desvios produzem ramificações novas e surpreendentes. Vida e literatura se tocam e se afastam na composição de um tecido composto por fios de memórias falsificáveis, relatos duvidosos e impressões meramente imaginativas.
Em Glosa, Juan José Saer leva ao limite sua exploração sobre as possibilidades do romance de uma forma singular. Dois personagens se encontram por acaso e decidem, por pura contingência, caminhar pela principal avenida de Santa Fé em uma manhã ensolarada. Em um esforço conjunto, buscarão reconstruir um aniversário no qual nenhum dos dois esteve. Caminham atrás de uma questão filosófica e se deparam com suas próprias memórias, existências e expectativas. O tempo e o espaço se alongam nas quadras caminhadas e com isso Saer compõe uma narrativa instigante e única.


Histórias que meus filhos não me contaram
O mais sutil é a queda
O menor amor do mundo
Cadernos de alguma poesia
O caos preclaro
Poesia pode ser que seja fazer outro mundo
Desigualdades interdependentes e geopolítica do conhecimento
Balaio
Realismo, realismos
História de vocês
Parados e peripatéticos
O fim do Brasil
Para pensar
Antologia poética
Dos artefatos e das margens
Do lado do tempo
Poesia reunida
Literatura de mulherzinha
A casa invisível
As amarras
Bravos companheiros
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Cárcere privado
Sobrevoo 

