A ideia era voltar tão discretamente como sempre, sem notas editoriais, sem explicações. Mas, às vésperas de fecharmos a revista, surpreendeu-nos a morte da poeta Adília Lopes, de tanta importância para Inimigo Rumor. Fica dedicado a ela esse número, e, como homenagem, reproduzimos nas páginas finais, a entrevista que nos concedeu em 2001.
Sobre o desaparecimento de Adília, escreveu a ensaísta e poeta portuguesa Rosa Maria Martelo: “Um dia, a Dobra de Adília será lida como um dos mais poderosos e elucidativos retratos do mundo absurdo em que nos coube viver. Um retrato irónico, terno e rigoroso que ela pôde fazer porque não era bem deste mundo.”
Eis Inimigo Rumor 21, num mundo mudado, e com poetas e poemas que não são bem deste mundo.


Cadernos de alguma poesia 

