Numa primeira leitura, Inverno de baunilha encanta pela ternura e delicadeza com que mostra o “casto caso de amor”. Desde o inicio, Venus Brasileira nos adverte: vai dizer do secreto ofício de amar, vai ninar com o abc do amor cortês, com doces, chás e pitadas de bem-querer. Entre mimos musgos e lírios, gardênias, feno e poesia, vai ladrilhando o corpo amado e, sobre a folha branca do papel, inventa o amor.


Vento, vigília
O mar que restou nos olhos
Quando estava indo embora
Pedaço de mim
Raízes partidas
Grito em praça vazia
Para pensar
O assassinato da rosa
Reversor
Rita
Nas frestas das fendas
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Pulvis
O mais sutil é a queda
Antologia poética
Didática
Quase música
Estrada do Excelsior 

