Jogo de cena (2007) inaugura uma nova fase de Coutinho e expressa uma multiplicidade de possibilidades e entremeios do ficcional no real e vice-versa. O “filme-manifesto” é descortinado neste livro pela antropóloga Isabel Penoni e pela cineasta Sandra Kogut. A começar por uma discussão sobre teatro e ritual proposta pelo antropólogo italiano Carlo Severi, Isabel desenvolve, entre outras temáticas, referências ao “teatro pós-dramático” e ao “teatro performativo”. Por sua vez, Sandra Kogut inicia seu texto com um relato pessoal de seu encontro com Coutinho, para dar lugar aos encontros do próprio com suas personagens. Através do livro nos damos conta de que a “teatralidade da vida”, explícita no filme, é uma “verdadeira” obra da cena contemporânea.


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