Henryk Siewierski conduz o leitor até o longínquo lago Qinghai – um lago salgado onde o autor espera para ver se daquelas águas surge um poema. E ele surge da brincadeira com a palavra, que, polissêmica e intraduzível, está a todo o momento seduzindo autor e leitor, convidando para o jogo. Migrando, imigrando, cruzando territórios e fronteiras, os versos de Henryk vivem no movimento.
Parece que é o corpo minguante do migrante que se expande por essas páginas, traçando um percurso singular, conduzindo o leitor por entre memórias, territórios, imagens e reflexões. Com um olhar sensível e singular sobre o que nos rodeia e invade, Henryk Siewierski descreve as paisagens áridas, salgadas e terrivelmente belas do mundo e dos corações humanos – e o faz buscando a precisão própria da poesia em seu enfrentamento do que não é preciso.


Poesia reunida
Camilo Castelo Branco e Machado de Assis em diálogo
Raízes partidas
Poemas para morder a parede
Numa nada dada situação
Vento, vigília
A paixão mortal de Paulo
Pedaço de mim
Shazam!
O tempo amansa / a gente
O assassinato da rosa
Estou viva
Histórias do bom Deus
O mar que restou nos olhos
Hermenêutica da existência em Cervantes e Dostoiévski
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Danação
Estética em perspectiva
O morse desse corpo
Cadernos de alguma poesia 

