O universo poético de Wladimir Saldanha é repleto de luzes, memórias e imagens marinhas. A água-viva, a concha alheia, o velho Farol: o imaginário do litoral e do fundo do mar se encontram em versos criados com a precisão paciente do pescador, que lança o anzol em direção às palavras certas.
O leitor é fisgado logo nas primeiras páginas: navega por entre vestígios autobiográficos, percorre paisagens marítimas, sente o gosto de sal e de sol. Com poemas sobre Beatriz e Cecília, e outros sobre o Martim-pescador, o siri e a sereia, Wladimir captura poemas – com sua habilidade de escritor e seu olhar sensível para o mundo.