Exímio contador de histórias, músico, poeta, escritor e roteirista – entre outras atribuições que lhe são cabíveis muito antes do termo multiartista cair em uso – Ronaldo Tapajós lança seu primeiro romance, Lux, o vira-lata.
Através da trama ambientada no início dos anos 1980, que retrata as nuances da sociedade da década que ele conhece tão bem, camadas da psique dos personagens transbordam em sua deliciosa e fluida escrita.
Ao ser contratado para uma série de apresentações em uma empresa estatal de energia elétrica, o grupo de teatro de rua Mambembes, fiel representante da efervescência artística e libertária da época, entra em contato direto com o regime militar. Do encontro entre o simbólico e o real resulta um choque inevitável. E em meio a conspirações, questões existenciais vêm à tona em paixões, desejos, sexualidade à flor da pele, ambiguidades e loucura. O vira-lata Lux participa decisivamente da trama, mas ninguém fica sabendo disso, a não ser o próprio leitor.


Bravos companheiros
Estou viva
Quase música
O mais sutil é a queda
Do poema nasce o poeta
Era preciso um caminho
Da capo al fine
Janelas para o outro
A era do sono
Política, governo e participação popular
Psicanálise entre línguas
Antologia poética
Hakim, o geômetra e suas aventuras
A bordo do Clementina e depois
Natureza humana 2 

