Vencedor do prêmio Braskem 2011, oferecido pela Academia de Letras da Bahia, Roberval Pereyr brinda os leitores com as paisagens poéticas de Mirantes. Com uma índole profundamente lírica, seus versos primam pelo refinamento com que transformam a matéria-prima das emoções em poesia. Como diz Antonio Carlos Secchin: “Mirantes é a cabal demonstração de como é possível conciliar, em alto nível, despojamento verbal e densidade reflexiva”.


O tempo amansa / a gente
Corvos contra a noite
Poesia reunida
Terapia de regressão
Nas frestas das fendas
Governo Vargas: um projeto de nação
Pedaço de mim
Cartas trocadas
De todas as únicas maneiras
As artes do entusiasmo
Algum Lugar
O assassinato da rosa
Corpo em combate, cenas de uma vida
Quase música
Nenhum nome onde morar
O mar que restou nos olhos
Vera Ballroom
Pré-história
Diálogos possíveis
Migalhas metacríticas
A casa invisível
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Realismo, realismos
Carona é uma coisa muito íntima
Estrada do Excelsior
Ciclopes e medusas
Poemas para morder a parede 

