Misto de romance e dramaturgia, Não pisar descalça em tapete explora e expande as fronteiras entre os gêneros e escapa de qualquer rótulo. Apresentado como um ensaio (teatral ou literário), como um jogo quase lúdico de construção e criação literária, o novo livro de Maria Isabel Iorio encanta e cativa o leitor na mesma medida, com seus diálogos ágeis e situações inusitadas. Nas palavras de Caio Riscado, “como coisa-mundo, o texto sugere leis próprias no desenvolvimento de uma textualidade inespecífica. Ou seja, que não pertence, especificamente, a nenhuma categoria artística, mas conversa com muitas. […] Os limites da improvisação, da apropriação e da autoficção são postos na mesa sem que seja preciso chegar em uma conclusão. As páginas tremem e o ensaio do livro é a própria montagem da dramaturgia que não espera o teatro porque faz o teatro”.


Quando estava indo embora
O tempo amansa / a gente
Numa nada dada situação
Auto de resistência
Mozart em ritmo de samba
Um Flamengo grande, um Brasil maior
Bonito, barato e gostoso
O Rio de Janeiro nos jornais
A tradição viva em cena
Cantiga de exílio
Parados e peripatéticos
3º Encontro questão de crítica
Luzia
À beira da cidade
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Todo diálogo é possível
Era preciso um caminho
Reversor
Estrada do Excelsior
O morse desse corpo
Fragmentos
Saúde mental e memória
Memória e resistência
Sublunar
Cadernos de alguma poesia
São Sebastião Blues
Max Martins em colóquio
O menor amor do mundo
O mar que restou nos olhos
Raízes partidas
O fim do Brasil
Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil
Cinzas do século XX
20 poemas para o seu walkman
O que é uma psicanálise ?
Rita 

