Reescrever a história pela perspectiva das mulheres se passa, muitas vezes, por dar ouvidos àquelas que são matéria de transmissão de nossas histórias: as avós. Como as mulheres reescrevem a história a partir da escrita da história de suas avós? O que vive de nossas avós em nossas escritas? O que se escreve do esquecido, do que não foi ouvido de nossas avós? A partir de alguns livros e poemas da poesia brasileira contemporânea escrita por mulheres, como Ana Carolina Assis, Bruna Mitrano, Heleine Fernandes, Helena Zelic, Jussara Salazar, Laís e Lívia Auler, Mar Becker e Tatiana Pequeno, esse livro pretende abordar o que se desloca da língua para o ouvido, da boca para a mão, quando a herança do Nome-do-pai também é deslocada, quando a herança se torna a transmissão, pela precariedade, de uma impropriedade e não de uma propriedade. Elaborando o que vive das avós nas escritas, convidamos as leitoras e os leitores a retomarem a caixa de costura, aquela esquecida na gaveta, que destece os pontos e tece os nós dos avessos das genealogias.
No avesso da genealogia
netas, avós
Danielle Magalhães, Flavia Trocoli
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Em estoque
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Cara de cavalo
Nenhum nome onde morar
Praia a pino
Arrastão de textos
Cinzas do século XX
Cadernos de alguma poesia
Quando estava indo embora
Era preciso um caminho
Balaio
A paixão mortal de Paulo
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Sobre Spinoza
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Supertrampo
Para pensar
O médico e o barqueiro e outros contos
Diálogos possíveis
A gymnastica no tempo do Império
Tramas epistêmicas e ambientais
Crítica de poesia
Antologia poética
História de vocês
O papagaio & outras músicas
Pulvis
Fausto tropical
Jogo de linguagem e a ética ferencziana
O menor amor do mundo
Tartamudo
Numa nada dada situação
Um vermelho não é um vermelho
Poesia reunida
Tudo intacto até o próximo segundo
Eu, Jeremias
Sobre o programa da filosofia por vir
"Pervivências" do arcaico 

