Ousando na experimentação formal, flertando com diferentes gêneros, a escrita de Halley Margon leva aos lugares mais inesperados, numa tensão exponencial habilmente orquestrada. O cadáver de uma jovem degolada num matagal é o ponto de partida para uma história envolvente, na qual um ousado detetive se envolve em mil peripécias até encontrar o assassino. Mas neste romance as investigações se dão também no plano da invenção literária, onde múltiplas possibilidades de interpretação são lançadas à nossa frente.
Além da ousadia formal, o relato de No inferno… é carregado de ternura, dor e desespero, além de uma disposição escancarada para o enfrentamento – como só os melhores livros sabem oferecer.


Estou viva
Ave, Rosa!
Sophia: singular plural
Mural dos nomes impróprios
O desconsolo da filosofia
Dicionário do Governo Vargas
Grito em praça vazia
Vento, vigília
Corvos contra a noite
O assassinato da rosa
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Da Colônia à República
Formação de professores e experiência docente 

