É com espanto e deleite que descobrimos um livro como Nódoa, e a cada nova leitura encontramos mais algumas camadas a explorar. A mistura de influências – dos clássicos aos modernistas – revela mais que uma erudição despretensiosa (evidente, esta, na riqueza vocabular e na profundeza dos temas apresentados ou sugeridos) ou uma verve autoirônica de quem ainda possa acreditar na palavra escrita como motor da vida e da arte; revela aliás como é possível dialogar com a tradição e com a contemporaneidade de forma original e criativa, sem perder nunca o fio da meada.
Pois o poeta, fingidor ou inventor, é aquele que consegue dizer muito em poucas palavras, ou dizer o novo como se fosse óbvio – e às vezes é disso que a gente mais precisa: do sabor inesperado de uma descoberta.


Pré-história
A memória é uma boneca russa
Hakim, o geômetra e suas aventuras
Da capo al fine
Sublunar
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Contos contidos
O chamado da vida
Nenhum nome onde morar
A desordem das inscrições
"Volta Redonda, memorial da greve" visto por
Eva Péron, Loretta Strong, A geladeira
"Os romeiros do Padre Cícero" visto por
"Boca de lixo" visto por
A invenção do amor
A voz na ópera
Vento, vigília
Poesia reunida
"A família de Elizabeth Teixeira + Sobreviventes de Galileia" visto por
Pulvis
Corpos em projeção
Histórias do bom Deus
Era preciso um caminho
Poemas para morder a parede
A gaia ciência de James Joyce
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel 
