Cansado de ver no teatro a repetição das representações possíveis do homem, Valère Novarina resolve levar para o palco algo que tenha o frescor de uma verdadeira criação.
Nascimento, vida, morte – não nessa ordem, aliás, sem ordem nenhuma – são narrados por esse João Mancada, João Gebú, João sem ações, João de Cadáver e de Espírito, João Penúltimo, João Sem Nome, na constante mutação expressa pelo eterno nomear, no movimento incessante reforçado pela linguagem criada, inventada, brincada, mas que aparece como único traço de certeza e de constância. A verdadeira matéria do homem é a sua palavra.
Ângela Leite Lopes


Quando estava indo embora
O tempo amansa / a gente
Numa nada dada situação
Auto de resistência
Mozart em ritmo de samba
Um Flamengo grande, um Brasil maior
Bonito, barato e gostoso
O Rio de Janeiro nos jornais
A tradição viva em cena
Cantiga de exílio
Parados e peripatéticos
3º Encontro questão de crítica
Luzia
À beira da cidade
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
Todo diálogo é possível
Era preciso um caminho
Reversor
Estrada do Excelsior
O morse desse corpo
Fragmentos
Saúde mental e memória
Memória e resistência
Sublunar
Cadernos de alguma poesia
São Sebastião Blues
Max Martins em colóquio
A arte do teatro 

