O Homem dos Patos é um romance singular que, na fronteira com a poesia e o teatro, mostra a força crítica de uma expressão calcada na ousadia e na insubmissão formal. Conciliando uma precisão quase geométrica na composição das páginas e uma liberdade radical na escrita, o livro está estruturado em três planos simultâneos que, trançados numa perspectiva lúdica, capturam o leitor pelo ritmo pujante. Extrapolando, porém, qualquer tentativa de delimitação temática, o romance é antes de tudo uma celebração da linguagem e da invenção sem amarras, uma caudalosa proliferação de vozes que – numa mescla rara de concisão e profundidade – perpassa tópicos como o apego e o desapego, a memória e o esquecimento, a atenção e a presença, a ação do tempo e a provisoriedade das identidades.


A casa invisível
Dinossauro emancipado
Grito em praça vazia
Vera Ballroom
Pulvis
O vento gira em torno de si
Antologia poética
Formação de professores e experiência docente
Nenhum nome onde morar
A herdeira [Washington Square]
A ordem interior do mundo
A outra história
O mais sutil é a queda
O morse desse corpo
O som dos anéis de Saturno 

