Em ‘O que faço é música’, Vivian Caccuri faz um mapeamento das experiências fonográficas produzidas no Brasil a partir dos anos 1970 até hoje. A autora pesquisa como artistas visuais como Cildo Meireles, Waltercio Caldas e Chelpa Ferro exploraram a relação entre forma e função, formato e o conteúdo de culto à imagem e idolatria de mitos suportado pelo vinil e pelo CD. Traça a maneira como esses artistas se reapropriam do processo de gravação fonográfica, distorcendo propositalmente alguns dos procedimentos padrões da produção fonográfica, revelando seus limites e estratégias mercadológicas. E revelam como a gravação fonográfica configura um aprisionamento do poder transformador da música, suavizado pelas gravadoras através de um sistema de construção de mitos e idolatria.


O chamado da vida
Corpo em combate, cenas de uma vida
Cárcere privado
A era do sono
Vera Ballroom
Cartografias de um doente dos nervos
Tradução, arquivos, políticas
Contos estranhos
O combate ao julgamento no empirismo transcendental de Deleuze
O mais sutil é a queda
A voz na ópera 

