Em O velho vaqueano, Rebeca Gontijo traça a história e a herança de Capistrano de Abreu, um ícone da historiografia nacional, considerado “o pai fundador” de uma história moderna e científica no Brasil. A obra mostra como – e por que – o autor falecido em 1927 superou “os quadros de ferro” da História Geral do Brasil de Varnhagen, quebrando os paradigmas estabelecidos por aquele historiador no século XIX. De uma forma clara e concisa, este livro aborda os problemas relativos à constituição identitária de Capistrano, analisando os processos de legitimação coletivo e individual da imagem desse autor como a de um intelectual voltado para a escrita de uma nova História do país. Analisando suas memórias e correspondências, a obra rastreia as estratégias empregadas pelo intelectual na construção de si – ao mesmo tempo, examina também os esforços empreendidos pelos pares do historiador para construir e consolidar sua figura. Dissecando a memória forjada em torno do historiador cearense, Rebeca desvenda toda uma linhagem historiográfica legado pelo “velho vaqueano” recuperando, de quebra, a cultura histórica das primeiras décadas do século XX.


Parados e peripatéticos
Corvos contra a noite
Estado novo e esporte
Corpo em combate, cenas de uma vida
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A psicanálise
Da capo al fine
O desejo de esquecer
A cidade inexistente
Dois campos em (des)enlaces
A trincheira dos trabalhadores
Dos artefatos e das margens
Caminhos para conhecer Dona Flor no cinquentenário da narrativa de Jorge Amado
Carona é uma coisa muito íntima
A farsa paterna
História de vocês
Vento, vigília
Cantilena
A era do sono 

