Uma obra misteriosa, de um autor desconhecido, revelada em 2066 e apresentada ao leitor do futuro com uma costura engenhosa: Os cadernos azuis de Antonio Puppin revelam um autor antenado com as tradições dos grandes mestres da arte do conto, de Borges a Bolaño, bem como da ficção científica, e ao mesmo tempo capaz de estabelecer já neste livro de estreia um estilo próprio, criativo e absolutamente original.
A descoberta tardia e a publicação dos cadernos desperta curiosidade na comunidade literária mundial. Quem seria aquele autor, tão insondável? Que mistério se esconde por trás da Máquina? A mistura de gêneros – conto, ensaio, dramaturgia – nos enreda num mosaico que é como um romance de suspense, cheio de surpresas e revelações a serem descobertas até o final.
No delicado equilíbrio entre sentimento e invenção, vida e arte, memória e imaginação, Puppin constrói com habilidade um jogo de espelhos, uma viagem no tempo, uma obra que escapa a qualquer rótulo, um mundo que vale a pena ser descoberto desde já, imediatamente, aproveitando a rara oportunidade de que finalmente já não precisamos passear no futuro para encontrá-lo aqui nestas páginas.


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