Uma composição meio felina, meio musical. Entre texto e imagem, os gatos tomam conta do livro, dão o tom e ditam o ritmo. As formas variam, entre os haicais e outras narrativas poéticas, e todos os temas variam em torno dos bichanos, que também somos.
“Das muitas coisas sutis e silenciosas que acontecem aqui, a primeira e mais óbvia é que os poemas, esgueirando-se de várias formas, estão reunidos pela ‘felinidade’ que Thiago consegue atingir em cada verso. Não apenas os poemas, aliás, porque Thiago vem também como fotógato: um olhar que vai até os gatos e, num clique, aponta o olhar dos gatos para dentro de nós.” [Tarso de Melo]