Aviso ao leitor: melhor não procurar aqui aquele leve entretenimento fugaz ou romântico, aquela poética da rima fácil – não é bem disso que se trata. Mas para quem busca algo mais intenso, como quando as palavras perfuram fundo até chegar no que pode ser chamado de alma, aí sim, vale a visita.
Pois é disso que se trata, um pouco além da poesia, nessas páginas: do que move a vida, da arte de extrair a alma das palavras, o lugar onde ficamos também ilhados, onde nos deparamos, leitores, olho no olho, com aquele tipo de escrita viva, que nos muda e nos move, que modula a percepção do mundo e nos leva – sempre por caminhos inesperados – a descobrir de novo (como a cada encontro com aqueles grandes autores de estilo único e inconfundível) o sabor e a potência da boa literatura.
Em verso ou prosa, alternando ritmos e gêneros, o novo livro de Ismar Tirelli Neto é para ser lido e relido em vários fôlegos: prendendo a respiração à beira do abismo, ou buscando o ar na certeza do mergulho, vale explorar cada vez mais fundo o que aqui tanto se abre quanto se esconde, na intensidade urgente do sentir.


Pulvis
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