O cenário é um prédio alto, manchado de sombras. Lá dentro, perdido nos corredores sombrios, o narrador percorre um labirinto sem fim, em busca de uma saída impossível. O clima onírico envolve o leitor desde o início, num jogo de metáforas e símbolos que é ao mesmo tempo um resumo da vida, aqui transformada em escrita. Com amplo domínio do ofício, Afonso Henriques Neto dá o salto da poesia para a prosa sem perder jamais o cuidado e o requinte no trato com a palavra – característica que sempre marcou sua obra – e com este livro se estabelece definitivamente como um dos autores mais instigantes e criativos da literatura brasileira atual.


O morse desse corpo
Vento, vigília
O caos preclaro
Histórias abandonadas
Poesia canadense contemporânea e multiculturalismo
Cristal rutilado
Todo abismo é navegável a barquinhos de papel
A duas mãos
A gaia ciência de James Joyce 

